Eu pertenço à fecundidade,
E crescerei enquanto crescerem as vidas:
sou jovem com a juventude da água,
sou lento com a lentidão do tempo,
sou puro com a pureza do ar,
escuro com o vinho da noite
e só estarei imóvel quando seja
tão mineral que não veja nem escute,
nem participe do que nasce e cresce.
Quando escolhi a selva
para aprender a ser,
folha por folha,
estendi minhas lições
e aprendi a ser raiz, barro profundo,
terra calada, noite cristalina,
e pouco a pouco mais, toda a selva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário