De repente do riso fêz-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fêz-se a espuma
E das mãos espalmadas fêz-se o espanto.
De repente da calma fêz-se o vento
Que dos olhos desfêz a última chama
E da paixão fêz-se o pressentimento
E do momento imóvel fêz-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fêz-se de triste o que se fêz amante
E de sozinho o que se fêz contente.
Fêz-se do amigo próximo o distante
Fêz-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Um comentário:
Eu deveria ter lido este soneto ha mais tempo! bj.
Catita
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