Não quero amor
que não saiba dominar-se,
Como vinho espumante,
Que parte o copo e entorna,
Perdido num instante.
Dá-me o amor fresco e puro
Como a chuva,
Que abençoa a terra sequiosa,
E enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
E dali se estenda como seiva invisível,
Até aos ramos da árvore da existência,
E faça nascer as flores e os frutos.
Dá-me esse Amor
Que conserva tranquilo o coração,
Na plenitude da Paz !
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