Alta noite, lua quieta,
Muros frios, Praia rasa.
Andar...Andar... que um poeta
Não necessita de casa.
Acaba-se a última porta.
O resto é o chão do abandono.
Um poeta, na noite morta,
Não necessita de sono.
Andar... perder o seu passo
Na noite, também perdida.
Um poeta, à mercê do espaço,
Nem necessita de vida.
Andar... enquanto consente
Deus que seja à noite andada.
Porque o poeta, indiferente,
Anda por andar... somente.
Não necessita de nada.
6 comentários:
¡Bravo- bravo! Es un poema delicioso y muy bien construido- muy bien medido. Es sólo que el poeta necesita de todo... necesita dotarse de sabiduría. De mirar a su alrededor, de observar, de fijarse en todo lo que le rodea. Tú lo sabes mejor que yo.
Mi enhorabuena. Un abrazo y se feliz.
Lindo poema da Cecília Meirelles, parabéns por tão bela postagem, beijos.
Uma linda escolha. Um abraço, Yayá.
Não necessita de nada que não esteja em seu interior.
Lindo, lindo!
Muito Lindo.
Te seguindo tambem. Prazer
Belo demais!
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