O teu rosto inclinado pelo vento...
A feroz brancura dos teus dentes,
As mãos, de certo modo, irresponsáveis...
E contudo sombrias, e contudo transparentes.
O triunfo cruel das tuas pernas,
Colunas em repouso se anoitece.
O peito raso, claro, feito de água,
A boca sossegada onde apetece...
Navegar ou cantar , ou simplesmente ser
A cor d'um fruto, ou peso d'uma flor,
As palavras mordendo a solidão,
Atravessadas de alegria e de terror,
São a grande razão... são a única razão...
A feroz brancura dos teus dentes,
As mãos, de certo modo, irresponsáveis...
E contudo sombrias, e contudo transparentes.
O triunfo cruel das tuas pernas,
Colunas em repouso se anoitece.
O peito raso, claro, feito de água,
A boca sossegada onde apetece...
Navegar ou cantar , ou simplesmente ser
A cor d'um fruto, ou peso d'uma flor,
As palavras mordendo a solidão,
Atravessadas de alegria e de terror,
São a grande razão... são a única razão...
6 comentários:
Amiga Lecins, passando por aqui para apreciar tuas postagens e me deparo com este lindo poema.
Um abraço. Tenhas um lindo dia.
lindo!!
Um lindo poema. Sempre belas postagens em seu espaço, parabéns pelo bom gosto.Tudo de bom pra você, beijos.
Lecy'ns
Fernando Sabino é tudo de bom.
Perfeitos fotos e poemas.
bjs
Agradecendo a visita e feliz por poder compartilhar com mais uma amiga.
Tambem gosto de "palavras ,poemas e poetas..." vou gostar de vir te ver.
tenha um lindo dia
Grande Fernando Sabino;
me faz lembrar a famosa frase: "No fim tudo dá certo, se não deu certo é porque ainda não chegou o fim. "
Abraços"
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