FLOR DE LÓTUS ( Rabindranath Tagore)



No dia em que a flor de lótus desabrochou,
A minha mente vagava,
E eu  não a percebi.
Minha cesta estava vazia.
E a flor ficou esquecida.

Somente agora e novamente,
Uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho
Sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.

Essa vaga doçura 
Fez o meu coração doer de saudades.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão,
Procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim,
Que ela era minha,
E que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração.

2 comentários:

João Maria Ludugero disse...

Olá, boa noite!
Eu venho te convidar a visitar meu blog de Poesias. Se gostar e quiser me SEGUIR, fique à vontade, vou adorar ter seus coments. Eu já te SIGO com ALEGRIA.
Abraços,
João Ludugero, poeta.
www.ludugero.blogspot.com
Até mais!

João Maria Ludugero disse...

Olha eu aqui de novo!
Eu já tô dentro, espaçoso que sou!
Já te 'persigo' com tamanha alegria. Fico deveras muito contente pelas palavras que deixaste lá no meu sítio - que ficou reverdecido com tua presença multicolorida! Teu blog é de encantar, de verdade. Amei de paixão teu espaço iluminado. Voltarei, de certo com mais assiduidade. É ruim hein! nem pensar que não vou ficar muito tempo sem botar o pé aqui. Virei buscar mais inpiração para continuar a escrevinhar meus alfarrábios. Agradeço de coração a forma carinhosa de seus coments. Conte comigo! Estarei aqui para me iluminar na sua fosforescência.
Muitos sóis em sua vida. Mas se um não aparecer, não tem problema... Você já basta!
Hiper abraço,
João Ludugero, poeta, eterno aprendiz de.

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